Entre os anos de 1817 e 1820, os jovens naturalistas alemães Carl Friederich Phillip von Martius (botânico e médico – 23 anos) e Johann Baptist von Spix (zoólogo – 28 anos) realizaram, em lombo de burro, uma vasta expedição científica pelo Brasil para desbravar a paisagem, os costumes, as espécies da flora e fauna brasileiros. Em longo percurso (ver mapa) que durou 3 anos, realizaram o mais amplo levantamento em um país estrangeiro de todos os tempos. Os relatos dessa viagem estão registrados detalhadamente em “Viagem pelo Brasil – Spix e Martius”.

Baseado na experiência de “Uma Viagem – segundo spix e martius“ (ver portfólio) surge a proposta de reviver a Expedição de Spix e Martius com grupos interessados em percorrer parte do percurso original.

“Uma Viagem – segundo Spix e Martius”

No ano de 1987, Mário Ramiro (artista plástico), Guilherme Mossa (arquiteto) e Oscar Bressane (arquiteto paisagista) refizeram de motocicleta parte do percurso dos naturalistas alemães Spix e Martius com patrocínio de VITAE, instituição cultural beneficente. Durante 40 dias rodaram 6.000 km pelos caminhos dos naturalistas desde São Paulo até Januária, MG, à beira do rio São Francisco. Tínham por hábito ler o trecho do livro “Viagem pelo Brasil” correspondente ao trajeto a ser percorrido no dia seguinte e assim comparavam as duas realidades separadas por 170 anos. A experiência foi registrada em um caderno de viagem entregue à patrocinadora VITAE.